terça-feira, 15 de julho de 2008

Dos Problemas da FIFA

É sabido que a Espanha não é um país, mas um amontoado de pessoas de diferentes origens unidas sob o pretexto de serem maiores que o vizinho pobre, Portugal. Ou, talvez, de conseguirem juntar um time de futebol decente o suficiente para vencerem a Eurocopa.

Mas, os jogadores da Fúria não têm outra motivação que não a econômica. Um Catalão deve achar o brasileiro Marcos Sena tão estrangeiro quanto, digamos, seu companheiro de zaga Basco. Que detesta seu reserva da Galícia.

Problema que se torna ainda maior na hora do hino.

Com o intuito de trazer mais "emoção" e menos "capitalização" ao esporte (e também como um claro confronto à União Européia por parte da entidade baseada na Suiça, dizem os críticos), a FIFA desenvolveu estudos para que se adotem salvaguardas regionais para o hino e talvez as camisas.

Com isso, seria permitido que a se tocasse o hino de cada uma das regiões representadas antes do ínicio da partida, em adição ao hino espanhol que não interessa a ninguém mesmo.

Um teste secreto foi desenvolvido recentemente numa partida amistosa entre Espanha e Andorra, onde jornalistas não puderam entrar. Segundos fontes locais, o resultado foi desastroso: 39 bandas diferentes tocando 39 canções diferentes numa cacofonia que revirou Stravinsky no túmulo.

A Federação Espanhola tentou mais uma vez, desta vez num jogo amistoso contra Togo e com a presença de jornalistas. Era clara a tentativa, por parte de algumas bandas, de se sobressair. A banda catalã trouxe 123 componentes paramentados. A representante da Galícia instalou megafones nos instrumentos, e a pequena, porém briosa, banda ceuta trouxe algumas britadeiras para servir de pano de fundo ao seu truncado hino. A grande surpresa, porém, veio da banda basca que, ao invés de tocar, se infiltrou na organizada banda de Madrid e, ao final, explodiu seus instrumentos-bomba.

A Interpol já está investigando as bandas da Chechênia e do Kossovo.

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